Troian Bellisario concedeu uma entrevista para a revista InStyle onde ela fala um pouco mais sobre a maternidade e como ela se relaciona com as redes sociais. Leia traduzido abaixo:

Para muitas pessoas, Troian Bellisario é alguém que parece uma velha amiga. Assistimos ela por anos, interpretando Spencer Hastings em PLL. Vimos fotos do seu casamento floodarem o Instagram, em tudo que tinha a hashtag #FortDay2016 – o tema de acampamento que ela usou para o evento. E, quando ela postou sobre sua jornada com a amamentação mais cedo nesse mês, tivemos uma amostra de sua vida como uma nova mamãe.

Com sorte, na vida real, Troian é doce e espontânea como você gostaria que ela fosse. Ela brinca com as fotos de olhos fechados quando analisa as fotos da nossa sessão, e tem uma reação muito comum a moda da blusa balonê durante a entrevista (“Oh meu Deus, não. É muito cedo. Muito cedo pra uma blusa balonê.”) De fato, ela é calma, e é difícil imaginar que ela é uma atriz famosa – uma que fez o papel de Becky em Where’d You Go Bernadette, um dos filmes mais aguardados do verão de 2019.

A história segue uma mãe que desaparece e acaba na Antártica, onde ela conhece a personagem de Bellisario, uma bióloga marinha. O filme é baseado no best seller de mesmo nome, embora, Bellisario nos conta, que ela não leu o livro antes da audição.

“Eu sabia que estava fazendo audição para um filme com a Cate Blanchett e dirigido pelo Richard Linklater, então isso já era a parte louca,” ela revela para a InStyle durante nossa conversa, soltando os nomes de Kristen Wiig, Judy Greer e Billy Crudup como mais alguns membros do elenco. “Eu fiquei meio ‘Oh, não tem como eu conseguir ser escalada pra isso.’ E assim que eu consegui, eu pensei ‘Oh legal. Agora eu posso aproveitar e ler o livro.’ Foi excitante ler o livro depois de saber que eu ia fazer parte do filme.”

O papel de Bellisario fez com que ela precisasse filmar em Greenland, onde ela passou um tempo em um navio, conversando com cientistas e aproveitando experiências únicas, tipo, beber gelo pré-histórico.

“No fim do dia, tem muito gelo flutuando na Ilulissat Bay (onde filmamos), e eles trouxeram pro navio e me perguntaram se eu queria um drink com ele,” ela nos conta. “E eu fiquei, ‘Porque? O que tem de tão especial nesse gelo?’ Era transparente e tinha pequenas bolhas. E eles disseram, ‘Esse gelo – para que você saiba quão velho ele é – esse gelo já estava ai quando tinham dinossauros na terra.'”

É claro, é difícil discutir um filme sobre maternidade sem perguntar a Bellisario sobre suas experiências. A atriz de 33 anos deu as boas vindas a uma criança com seu marido, o ator de Suits, Patrick J. Adams, em outubro do ano passado, e ela diz que já está planejando sua aventura estilo Bernadette.

“Minha filha só tem dez meses, mas eu disse ao meu marido, ‘Se eu entrar num avião pra Itália, você não pode ir atrás.’ E não tem malícia contra ele nisso, e nem contra minha filha. Eu só.. Pode ter um momento onde eu fico meio, ‘Dane-se, eu vou comprar minha passagem.’ Eu totalmente entendo que eu preciso desaparecer porque, quando você se torna uma âncora para alguém, quando você trabalha e tem uma família, você meio que sente falta essa espontaneidade e liberdade que você já teve um dia. Você pode ficar meio, ‘Oh, eu nunca larguei tudo e me mudei pra Espanha, ou fui pro Marrocos.’ Mas eu poderia se quisesse.”

A liberdade de Bellisario não é a única coisa que mudou desde que ela se tornou mãe. De acordo com ela, seu estilo também teve uma transformação.

“Eu a recém estou saindo da fase dos moletons,” ela admite. “Eu não sei como minha mãe fez isso. Ela foi mãe nos anos 80, mas eu via fotos dela em camisetas de seda e lindos ternos. Eu ficava meio, ‘Mãe, ontem, eu coloquei uma blusa pela primeira vez, e em dois segundos, tinha leite materno e cenouras por toda ela.’ Não faz sentido pra mim. É um choque quando eu uso jeans.”

A atriz tenta encontrar um equilíbrio, embora, ela adiciona que, para ela, a chave é talhar um tempo para criatividade e “manter a extravagância viva”. O que não ajuda, é olhar as redes sociais.

“Fica difícil porque as redes sociais são um meio de comparação,” diz Bellisario. “O que é desafiador pra mim – e essa é minha luta pessoal – é que, às vezes eu leio sobre uma mãe que está lutando e eu me sinto mal sobre mim mesma e eu digo, ‘Oh, ela está pior que eu, eu não deveria estar reclamando’. Ou, ‘Eu não deveria estar cansada porque ela faz muito mais do que eu.’ Ou, ‘Tem mais que eu poderia fazer.’ Então, eu acho meio que um afeito adverso. E a mesma coisa pode acontecer quando eu sigo meus amigos que ainda não tem filhos e estão indo ao Burning Man. Eu fico, ‘Vão se ferrar!’ Tudo depende do meu humor.”

O que ajuda é que Bellisario sabe como as redes sociais a fazem sentir, e ela implementou um plano que muitas pessoas podem se beneficiar – não apenas mães.

“O que eu estou tentando reconhecer ultimamente é, quando eu estou em um lugar ruim, é não ficar inconscientemente procurando comparações,” ela explica. “Porque eu sei que quando meus recursos estão baixos, quando eu estou cansada, quando estou com fome, ou um pouco depressiva, eu vou pro Instagram. E nem sempre é pelas melhores razões. Eu fico meio, ‘Oh, eu quero olhar essa pessoa que está vivendo uma vida completamente diferente.’ Ou, ‘Eu quero ver essa mãe que está indo muito melhor do que eu.’ Onde, às vezes, é bom reconhecer isso e dizer, ‘Eu estou super cansada agora, eu preciso de uma soneca.’ Ou, ‘Eu preciso ir encarar uma parede ou brincar com meu cachorro.’ Apenas fazer algo que vai me preencher. E então, quando eu me sinto um pouco mais reforçada, eu me encontro olhando o Instagram e me sentindo super feliz por aquela pessoa que está no Burning Man ou super feliz por aquela mãe. Acho que é sobre estar ciente do estado que está sua mente.”

Fonte: InStyle

Vejam as fotos da sessão de fotos na nossa galeria clicando nas miniaturas abaixo:

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