Como todos sabemos, Troian Bellisario está na edição de setembro da Flaunt Magazine, alguns dias atrás os scans da revista foram divulgados (confira aqui). Hoje (04), a entrevista foi divulgada no site da Flaunt. E nós do TBBR, traduzimos para vocês. Confiram:

Tradução/Adaptação: Susane Molina – Equipe TBBR
Fonte: Flaunt Magazine

Adolescência – esta palavra pesada que oscila com medo e apreensão. Isso implica o uso de máscaras, a mudança de fantasias, a construção de fachadas, de pé em um palco e em voz alta, se hesitante, proclamando que é “Este quem eu sou”.

Ou talvez isto, ou aquilo. É sua própria forma de agir, com a necessidade, desespero e um desejo de apresentar a versão de si mesmo que o mundo acha aceitável, uma versão que é, uma vez independente e envolvido na segurança da infância. Somos todos atores tão talentosos por um tempo, encobrir qualquer coisa dentro de nós que é diferente ou escuro ou estranho ou assustador, lutando para valer para silenciar os pedaços de nós mesmos que ainda temos de aceitar. É só depois que percebemos que a escuridão não vai embora. Ela só espera para ser abraçada.

Troian Bellisario conhece a escuridão da adolescência. A atriz de 28 anos que interpreta Spencer Hastings no drama adolescente Pretty Little Liars é inteligente e intransigente, nada como sua contraparte na ficção. Ela nos proporciona várias visões de seu crescimento, demônios interiores e como ser divertida oradora.

Me dê uma imagem de você quando adolescente. Como você era no ensino médio?

Bom, eu era uma grande nerd. Eu tinha um gigante cabelo encaracolado – como se eu fosse uma personagem de desenho, provavelmente tinha um desenho de triângulo para minha cabelo. Eu era tristemente estranha, e eu era oradora mas fui votada como a garota mais divertida porque eu acho que degradei a mim mesma em cada grupo para ser a divertida.

Então você usava o humor para “quebrar o gelo”?

Isso. E eu era – acho que ainda sou, em meu coração – uma pessoa escura. Esse é um lado que eu mostro para meus 2 melhores amigos, mas todos… Eu tento fazer todo mundo rir tanto quanto é possível.

Ser uma nerd, você compartilhou essa de garota inteligente, nota A com sua personagem em PLL?

Totalmente. Quando eu fui para audição da Spencer, eu achei que eles nunca iriam me escolher. Mas eu estava 100% confiante que eu era essa garota. Eu estava tão preocupada em ser perfeita e ter boas notas e ser a melhor em tudo e ser “gostada”, e no topo disso, esconder minha insana neurose e escuridão. Então [com Spencer] eu estava tipo, oh, essa é minha praia.

Como você conciliou atuar com a escola?

Meu pai ainda me quer como escritora, e provavelmente uma produtora e diretora, porque ele acha que isso seria, você sabe, melhor para meu estado mental. O que na verdade, seria. Mas isso foi uma grande regra que se eu começasse a atuar, eu teria que fazer isso durante as férias de verão e inverno. Um trato que eu cumpri, se eles estavam cientes disso ou não, era que eu seria a melhor estudante até que fosse para a faculdade, ai poderia estudar meu ofício. Eu poderia estudar minha paixão e ninguém poderia me dizer o contrário, porque eu usaria meu tempo sendo uma boa aluna. Então quando eu consegui ir para a escola de teatro USC, foi o primeiro dia da minha vida. Eu estava sendo a pessoa que eu sempre quis ser em vez de ser o que as pessoas queriam que eu fosse. É e isso que eu me conecto muito com a Spencer, porque muito da história dela é quem ela quer ser versus quem as pessoas querem que ela seja.

Eu sei que você disse no passado que você passou por uns problemas pessoais, como distúrbio alimentar. O que você acha sobre a escola trazer à tona esses métodos não saudáveis?

Você tem essa coisa que é uma espécie de latente. São as circunstâncias que puxam o gatilho. Na escola, você passará por muitas mudanças. Eu não culpo meus pais em lugar nenhum, é muito difícil criar um ambiente seguro onde você está permitindo que seu filho cresce e que fique longe de você, mas também aquele que seu filho se sente como se ele pudesse vir e falar com você. Para mim, pessoalmente, eu sinto que meu estado mental e meu estado emocional estavam ameaçando sair e que se eu deixasse sair todo mundo iria me odiar. Eu acho que muitas crianças mantém tudo dentro. É porque elas nem sabem quem são. Escola é um lugar que automaticamente te coloca no centro das atenções. O que é você? Onde se encaixa? Você é isso? Você é aquilo? Vá. Seja feliz.

Você passou pela fase das festas na faculdade?

Não, na verdade. Porque quando eu comecei a faculdade, eu queria estudar e eu esperei 18 anos da minha vida para estudar. Eu entrei de cabeça na atuação. Minhas noites eram ficar até tarde acordada com meus amigos lendo peças e experimentando cenas, e isso era tão calmo. Meus anos de festa vieram na verdade depois da faculdade. Eu estava tipo, “Oh, uau, eu não tenho nenhuma prova para estudar”. Mas eles ainda são os anos favoritos da minha vida. Eu acho que o ano que eu era caloura e quando eu estava prestes a me formar foram meus anos favoritos da faculdade. Eram apenas completa excitação e possibilidade de felicidade.

Se você pudesse dizer algo para sua versão mais jovem, o que seria?

Relaxe e aproveite o momento.

Também temos esse vídeo que a Flaunt fez da Troian nos bastidores do photoshoot, você pode conferir ativando o player abaixo: