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Sejam bem-vindos ao Troian Bellisario Brasil! A sua primeira, maior e melhor fonte brasileira sobre a atriz Troian Bellisario no Brasil, conhecida pelo seu papel na série "Pretty Little Liars" como Spencer Hastings. Navegue pelos menus acima e sinta-se em casa!
28.05.2020

Troian responde perguntas sobre self-care para Amy Rosoff Davis

Troian respondeu algumas perguntas sobre sua rotina de exercícios e cuidados com o corpo e mente para sua amiga Amy Rosoff Davis. Confira traduzido abaixo:

Nome:
Troian Bellisario

Qual seu tipo favorito de exercício?
Aula de dança ou Aerial Silks

Qual seu estilo de música favorito para se exercitar?
LCD Soundsystem ou Kendrick Lamar. Algo com bastante batida.

Como você se motiva quando não está no clima para se exercitar?
Eu sempre respiro fundo e foco em quão bem vou me sentir depois. Sempre me surpreendo em como minha respiração normal é rasa se eu só acordo e sigo com o meu dia. Depois que eu sento para meditar ou termino meu exercício minha respiração fica muito mais profunda, o que encadeia todo meu sistema nervoso para se acalmar e desenrolar meu dia de uma maneira muito mais calma e centrada.

Qual sua receita favorita?
Salmão Assado ou Branzino com vegetais assados (minha favorita é a batata doce)

Você pode compartilhar com a gente?
Eu uso bastante óleo de oliva, sal e pimenta. Então ponho tudo no forno e asso. Tão fácil. Tão gostoso.

Maneira favorita de se cuidar?
Meditar e nadar no oceano.

Produto favorito?
Agora eu estou usando o óleo facial da Nousha e o desodorante Humble’s como uma doida.

Presente favorito de dar… E receber?
Uma experiência, uma aventura, uma noite fora acampando, uma refeição memorável… Shows. Apenas um tempo com a pessoa que está dando o presente.

Qual sua dica de bem estar que está todos os dias na sua rotina?
Definitivamente colocar limão na minha água. Passar aqueles rolinhos no rosto. Eu estou usando um rolinho da Defa direto do refrigerador antes de ir dormir e me acalma e me deixa pronta pra dormir.

Conta favorita de bem estar que você segue?
Honestamente você (@amyrosoffdavis), minha amiga Sarah britton (@mynewroots) ou Lulu Brud (@ladyluofthewolves)

Eu me sinto melhor quando:
Eu fico quieta o suficiente para escutar.

Fonte: Amy Rosoff Davis

Publicado por   |   Armazenada em: Entrevistas, Pessoal
20.11.2019

Troian fala sobre PLL, Where’d You Go Bernadette e sua filha Aurora

Troian Bellisario concedeu uma entrevista para a revista Teen Vogue onde ela fala um pouco mais sobre sua filha Aurora, seu novo filme “Where’d You Go Bernadette” e PLL. Confira traduzido abaixo:

O timing do novo filme de Troian Bellisario não poderia ser mais apropriado.

Ela atuou em um filme ao lado de Cate Blanchett, que interpretou a personagem principal. Troian pegou o papel de uma bióloga marinha, chamada Becky, que ajuda Bernadette na sua jornada de auto descoberta. Mas assistir o projeto completo, Troian diz, acabou transformando o filme em um novo significado.

“Enquanto o filme estava sendo editado e finalizado, eu engravidei, e então tive minha filha,” Troian conta a Teen Vogue sobre o timing de Where’d You Go Bernadette, que será lançado em DVD e Blu-Ray nos EUA no dia 26 de novembro, e está disponível digitalmente agora. “Então eu pude ver esse filme pela primeira vez na sua forma final em um contexto totalmente diferente. Assistir a relação mãe e filha entre Bee e Bernadette… O que nos filmes é mais normal ver uma mãe e filha diferentes e se desafiando. Eu amo que esse filme é o oposto, elas tem uma amizade e apoio uma pela outra. Eu espero ter uma relação assim com a minha filha.”

Recentemente, Troian anunciou o nome da sua filha, Aurora, em um post no Instagram. (E sim, ela sabe que começa com “A”, como uns certos vilões de PLL, a série que ela estrelou por sete temporadas como Spencer Hastings). Em adição a promoção de Where’d You Go Bernadette e cuidar da Aurora com o marido Patrick J. Adams, ela está trabalhando em alguns projetos e pegando outros papéis pós PLL.

Durante sua entrevista com a Teen Vogue, Troian se abriu sobre como foi trabalhar com a Cate, suas reflexões sobre PLL, como não é uma conspiração que ela e Shay Mitchell tenham filhas com o nome com a inicial “A” e mais.

Teen Vogue: Como foi o set de Where’d You Go Bernadette? Você teve algum momento favorito trabalhando com a Cate?
TB: Meu deus, Sim. O processo de ensaios foi realmente incrível porque eu sempre, particularmente quando atriz no teatro, me inspirava nela. Então assistir ela em seu processo de ensaio foi fantástico. Ver a curiosidade dela e seu senso de atuação foi inspirador para mim. E então, quando estávamos gravando em um local chamado Ilulissat Glacier, tivemos que parar a cena algumas vezes porque uma baleia estava passando entre nós e a câmera. Então em toda essa beleza natural, estando lá e tentando fazer uma cena e lembrar as falas do lado de Cate Blanchett, e então esperar pela baleira, foi muita coisa em vários níveis diferentes.

TV: Eu realmente gostei do seu filme Feed, que você escreveu e estrelou com o Tom Felton. Você continua escrevendo, ou trabalhando no lado do desenvolvimento da indústria?
TB: Isso vem passando pela minha mente recentemente, e eu venho escrevendo um pouco. Eu escrevi um piloto com uma amiga e estamos tentando montar agora. Então espero que possamos seguir em frente com ele. E eu tenho, acho que no momento é uma peça, mas não sei o que vai ser no final. Escrever é muito importante pra mim. É definitivamente uma relação de amor-ódio. Porque eu acho que é muito solitário e muito auto-dirigido, e é muito mais fácil quando você recebe uma ligação e eles dizem, “Ei, precisamos que você faça esse trabalho. Você pode?” E você diz, “Sim, claro, vamos fazer isso!” E ao contrário disso, eu tenho que achar tempo para sentar no meu computador e descobrir tudo isso. E ninguém está me pressionando. Não é como se alguém estivesse, “Ei, eu adoraria ver aquela coisa que você está trabalhando.”

TV: O que você pensa do trabalho que você fez no contexto de PLL? E trabalhar enssa série meio que te libertou de trabalhar em outras coisas que você tinha interesse? Como você vê isso agora?
TB: Eu olho pra trás nos meus dias de PLL, quer dizer, é estranho pensar que eu passei quase uma década da minha vida naquela série. Sete temporadas, foram nove anos de trabalho nesse mundo, e eu acho que durante um tempo eu achei que nunca ia acabar. Mas eu olho pra trás, e eu sinto que passou muito rápido. Eu me sinto feliz que tem muita coisa que eu fiz naquela série. Mas ao mesmo tempo, agora é um ponto diferente da minha carreira onde eu tenho que redefinir quem eu sou como atriz, como uma contadora de histórias.

Como eu acho esses papéis que me diferenciam da Spencer e da minha experiência em PLL? Porque o que eu não quero que as pessoas pensem é que, bem, ela está fazendo sempre a mesma coisa. Acho que vai levar um tempo pra eu me separar disso e para as pessoas não me conhecerem por isso, o que eu não tenho nenhum problema; Eu gosto quando as pessoas são fãs da série. Mas eu acho que porque os fãs assistiram a série por tantos anos, vai ser difícil me ver como outra coisa. Isso vai levar tempo e outros papéis para restabelecer isso. Eu tenho que ser paciente.

TV: No assunto fãs da série: As pessoas ficaram animadas quando você revelou o nome da sua filha, Aurora, e começa com “A”. Foi algo que você pensou?
TB: Não. Bom… Isso nunca passou pela minha cabeça até que aconteceu. Estávamos numa sala e colocando “A’s” por toda parte e então eu fiquei meio, “Meu Deus, eu fiz isso comigo mesma!” Eu não posso culpar ninguém or isso, e é engraçado que isso aconteceu inconscientemente.

TV: Como você escolheu o nome?
TB: Tínhamos um nome diferente, e então estávamos considerando nomes de meninos, porque não sabíamos qual seria o sexo. E estávamos na Grécia, e vendo toda essa mitologia grega, e pensamos, “Oh, se tivermos um filho, deveríamos dar um nome a ver com o sol.” E achamos o nome Helios, e então pensamos que Helios tinha uma irmã chamada Eos, mas não gostamos de Eos. E então descobrimos que na mitologia Romana, Eos era Aurora, que é a deusa do alvorecer. E pensamos que seria legal que ela fosse o alvorecer de um novo dia em nossas vidas, e então pensamos, “Bom, isso é, sabe, pesado e meio, demais para um nome.” Então voltamos aos outros nomes. Mas Aurora continuava a aparecer em nossas vidas. Não ia embora.

Mas agora é engraçado, porque eu não contei a ele que Aurora… Ele não sabia que era o nome de uma princesa da Disney. Eu nem pensei nisso, na verdade. Porque eu estava pensando no contexto histórico. E muitas pessoas ficavam “Ah, como a princesa da Disney?” E eu sentia que o Patrick pensava, “Ugh.”

TV: É engraçado porque Shay Mitchell obviamente teve uma bebê com o nome começando por “A”. As pessoas ficam meio, “Isso é uma conspiração?” Então… É?
TB: Ah, isso é engraçado. Não, esse é um nome que ela me disse que tinha desde que era bem nova, muito antes de PLL. Então aconteceu que ambas queríamos que nossas filhas fossem as primeiras da classe na escola, eu acho.

TV: Que idade você acha que sua filha vai ter quando você mostrar PLL pra ela?
TB: Para ser honesta, já que eu cresci em uma família que também produz televisão… Não vemos nossos pais nada além de nossos pais. Tipo, é legal ver minha mãe em filmes, mas eu nunca quis assistir ela atuando. Eu não sei. Espero que isso não pareça rude, mas eu não acho que a Aurora iria querer ver meu trabalho em PLL, ou o do Patrick em Suits. Não acho que ela se importaria. Ela diria, “Isso é estranho, você é minha mãe, e está ali na TV. OK. Estranho.” Então eu não me imagino sentando com ela e mostrando pra ela. Espero que isso seja algo que venha no tempo certo, e que não seja tão importante.

Fonte: Teen Vogue

16.08.2019

Troian está a recém saindo da fase dos moletons depois de se tornar mãe

Troian Bellisario concedeu uma entrevista para a revista InStyle onde ela fala um pouco mais sobre a maternidade e como ela se relaciona com as redes sociais. Leia traduzido abaixo:

Para muitas pessoas, Troian Bellisario é alguém que parece uma velha amiga. Assistimos ela por anos, interpretando Spencer Hastings em PLL. Vimos fotos do seu casamento floodarem o Instagram, em tudo que tinha a hashtag #FortDay2016 – o tema de acampamento que ela usou para o evento. E, quando ela postou sobre sua jornada com a amamentação mais cedo nesse mês, tivemos uma amostra de sua vida como uma nova mamãe.

Com sorte, na vida real, Troian é doce e espontânea como você gostaria que ela fosse. Ela brinca com as fotos de olhos fechados quando analisa as fotos da nossa sessão, e tem uma reação muito comum a moda da blusa balonê durante a entrevista (“Oh meu Deus, não. É muito cedo. Muito cedo pra uma blusa balonê.”) De fato, ela é calma, e é difícil imaginar que ela é uma atriz famosa – uma que fez o papel de Becky em Where’d You Go Bernadette, um dos filmes mais aguardados do verão de 2019.

A história segue uma mãe que desaparece e acaba na Antártica, onde ela conhece a personagem de Bellisario, uma bióloga marinha. O filme é baseado no best seller de mesmo nome, embora, Bellisario nos conta, que ela não leu o livro antes da audição.

“Eu sabia que estava fazendo audição para um filme com a Cate Blanchett e dirigido pelo Richard Linklater, então isso já era a parte louca,” ela revela para a InStyle durante nossa conversa, soltando os nomes de Kristen Wiig, Judy Greer e Billy Crudup como mais alguns membros do elenco. “Eu fiquei meio ‘Oh, não tem como eu conseguir ser escalada pra isso.’ E assim que eu consegui, eu pensei ‘Oh legal. Agora eu posso aproveitar e ler o livro.’ Foi excitante ler o livro depois de saber que eu ia fazer parte do filme.”

O papel de Bellisario fez com que ela precisasse filmar em Greenland, onde ela passou um tempo em um navio, conversando com cientistas e aproveitando experiências únicas, tipo, beber gelo pré-histórico.

“No fim do dia, tem muito gelo flutuando na Ilulissat Bay (onde filmamos), e eles trouxeram pro navio e me perguntaram se eu queria um drink com ele,” ela nos conta. “E eu fiquei, ‘Porque? O que tem de tão especial nesse gelo?’ Era transparente e tinha pequenas bolhas. E eles disseram, ‘Esse gelo – para que você saiba quão velho ele é – esse gelo já estava ai quando tinham dinossauros na terra.'”

É claro, é difícil discutir um filme sobre maternidade sem perguntar a Bellisario sobre suas experiências. A atriz de 33 anos deu as boas vindas a uma criança com seu marido, o ator de Suits, Patrick J. Adams, em outubro do ano passado, e ela diz que já está planejando sua aventura estilo Bernadette.

“Minha filha só tem dez meses, mas eu disse ao meu marido, ‘Se eu entrar num avião pra Itália, você não pode ir atrás.’ E não tem malícia contra ele nisso, e nem contra minha filha. Eu só.. Pode ter um momento onde eu fico meio, ‘Dane-se, eu vou comprar minha passagem.’ Eu totalmente entendo que eu preciso desaparecer porque, quando você se torna uma âncora para alguém, quando você trabalha e tem uma família, você meio que sente falta essa espontaneidade e liberdade que você já teve um dia. Você pode ficar meio, ‘Oh, eu nunca larguei tudo e me mudei pra Espanha, ou fui pro Marrocos.’ Mas eu poderia se quisesse.”

A liberdade de Bellisario não é a única coisa que mudou desde que ela se tornou mãe. De acordo com ela, seu estilo também teve uma transformação.

“Eu a recém estou saindo da fase dos moletons,” ela admite. “Eu não sei como minha mãe fez isso. Ela foi mãe nos anos 80, mas eu via fotos dela em camisetas de seda e lindos ternos. Eu ficava meio, ‘Mãe, ontem, eu coloquei uma blusa pela primeira vez, e em dois segundos, tinha leite materno e cenouras por toda ela.’ Não faz sentido pra mim. É um choque quando eu uso jeans.”

A atriz tenta encontrar um equilíbrio, embora, ela adiciona que, para ela, a chave é talhar um tempo para criatividade e “manter a extravagância viva”. O que não ajuda, é olhar as redes sociais.

“Fica difícil porque as redes sociais são um meio de comparação,” diz Bellisario. “O que é desafiador pra mim – e essa é minha luta pessoal – é que, às vezes eu leio sobre uma mãe que está lutando e eu me sinto mal sobre mim mesma e eu digo, ‘Oh, ela está pior que eu, eu não deveria estar reclamando’. Ou, ‘Eu não deveria estar cansada porque ela faz muito mais do que eu.’ Ou, ‘Tem mais que eu poderia fazer.’ Então, eu acho meio que um afeito adverso. E a mesma coisa pode acontecer quando eu sigo meus amigos que ainda não tem filhos e estão indo ao Burning Man. Eu fico, ‘Vão se ferrar!’ Tudo depende do meu humor.”

O que ajuda é que Bellisario sabe como as redes sociais a fazem sentir, e ela implementou um plano que muitas pessoas podem se beneficiar – não apenas mães.

“O que eu estou tentando reconhecer ultimamente é, quando eu estou em um lugar ruim, é não ficar inconscientemente procurando comparações,” ela explica. “Porque eu sei que quando meus recursos estão baixos, quando eu estou cansada, quando estou com fome, ou um pouco depressiva, eu vou pro Instagram. E nem sempre é pelas melhores razões. Eu fico meio, ‘Oh, eu quero olhar essa pessoa que está vivendo uma vida completamente diferente.’ Ou, ‘Eu quero ver essa mãe que está indo muito melhor do que eu.’ Onde, às vezes, é bom reconhecer isso e dizer, ‘Eu estou super cansada agora, eu preciso de uma soneca.’ Ou, ‘Eu preciso ir encarar uma parede ou brincar com meu cachorro.’ Apenas fazer algo que vai me preencher. E então, quando eu me sinto um pouco mais reforçada, eu me encontro olhando o Instagram e me sentindo super feliz por aquela pessoa que está no Burning Man ou super feliz por aquela mãe. Acho que é sobre estar ciente do estado que está sua mente.”

Fonte: InStyle

Vejam as fotos da sessão de fotos na nossa galeria clicando nas miniaturas abaixo:

ENSAIOS FOTOGRÁFICOS > 2019 > INSTYLE MAGAZINE

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Publicado por   |   Armazenada em: Entrevistas, Pessoal, Where'd You Go Bernadette
15.08.2019

Troian Bellisario fala sobre ser mãe e sobre o uso das mídias sociais para a SELF

Troian Bellisario se tornou mundialmente conhecida devido ao seu personagem, Spencer Hastings, na série Pretty Little Liars, que durou sete temporadas pelo canal Freeform. Além de atriz, Troian também é escritora, diretora, produtora e mãe de uma menina de 10 meses. Seu último longa-metragem – e o primeiro desde o nascimento de sua filha – Where’d You Go, Bernadette, chega aos cinemas amanhã. Adaptado pelo livro de Maria Semple, o filme conta a história de uma gênia arquitetônica socialmente ansiosa, interpretada por Cate Blanchett, que desaparece e deixa para trás seu marido e sua filha Bee embarcando numa aventura para se redescobrir.

Durante a nossa conversa, a filha da Troian se arrastou pelo chão entre nós, pintando uma imagem bastante literal do que significava, para ela, ser uma mãe que trabalha (estavamos tão encantados com a bebê que não conseguíamos falar mais nada, enquanto Bellisario permanecia extremamente eloquente e concentrada, mantendo uma das mãos nas costas da bebê, me fazendo raciocinar se realmente todas as mães são multitarefas como ela). “Eu filmei este filme na verdade antes de engravidar, então todo esse trabalho no filme foi feito antes deu ter minha filha. Ontem à noite foi a primeira vez que eu realmente pude vê o filme e a todo momento eu estava animada e berrando o tempo todo”.

No início desta semana, Troian usou seu Instagram para postar uma homenagem à Semana Mundial da Amamentação. Seu post abrangia um pouco de tudo. Desde as suas alegrias na experiência (como a facilidade em amamentar a filha), como nos momentos menos instigáveis (como bombear leite por várias e várias horas e noites dolorosas tentando dormir). Mas como todo mundo sabe, nada nunca é tão simples nas mídias sociais, e a abordagem consciente feita por Troian como uma celebridade em 2019 não é uma exceção.

“Eu estava tipo, ok, quero postar sobre isso, mas também quero falar sobre o fato de que amamentar nem sempre é uma das coisas mais bonitas. Essa é uma das minhas fotos favoritas que esse fotógrafo incrível tirou de mim quando minha filha tinha uma semana de idade. Parece que eu estou amamentando e é a coisa mais fácil do mundo, e eu tive uma gravidez muito fácil, mas muitas mulheres não. Eu quero celebrar as escolhas que fazemos como mulheres. Eu só não quero que outras pessoas se sintam mal por fazer o que precisam fazer e o que é melhor para elas ”, diz Troian sobre a foto.

Existem diversas formas de se criar uma marca pessoal nas mídias sociais. Especialmente em dois lados: o rolo de destaque, onde tudo parece ao mesmo tempo falso e perfeito e as coisas fáceis. E o outro lado, onde realmente se encontra a realidade, exatamente tudo, tudo está alí! Você não precisa ser uma celebridade para ficar preso nestes dois lados. Nunca é bom ser falso, mas se a alternativa é ser totalmente aberta, então você está fazendo isso com o custo de manter qualquer parte de sua vida pessoal para si mesmo?

Troian diz ter uma solução: “Eu, ao contrário de muitas pessoas, não sinto a necessidade de ficar postando nas mídias sociais. Porquê em primeiro lugar eu sou uma atriz, quanto menos você souber sobre mim é melhor para mim e para a minha carreira. A mídia social quer saber tudo sobre você todo o tempo – quanto mais você expõe sua vida, mais as mídias gostam. Mas se eu pretendo continuar a minha carreira e interpretar futuros personagens, eu preciso guardar algumas coisas, porquê você pode não acreditar em mim como fazendo aquele personagem e dizer: ‘Essa literalmente não é a Troian!’.

“Muitos dos meus amigos ficam confusos e dizem que eu os deixo entrarem nessa parte da minha vida, mas não naquela parte. Eu estou tentando viver e levar as coisas, estou tentando buscar um equilíbrio correto para mim, minha família e a minha carreira. Eu quero promover coisas que me interessam, mas ao mesmo tempo eu quero manter uma pequena distância para que eu possa fazer o meu trabalho da melhor forma”, diz Troian.

Como já devem ter notado, Troian faz parte de um grupo de celebridades que não postam fotos de seus filhos, portanto, você não encontrará nenhuma foto da sua bebê (nem seu nome) de forma pública nas mídias. Embora isso seja uma escolha pessoal de cada um e não uma regra rígida, Troian diz que a decisão de fazer isso foi tão fácil. “Até que minha filha tenha idade suficiente para consentir em quais fotos serão tiradas e quais serão postadas, eu não postarei nada”, disse  Bellisario. “Eu acredito que isso seja uma decisão pessoal de todos os pais. Minha filha não faz ideia dessa mundo na frente das câmeras. Ela pode crescer, querer se formar e se tornar uma contadora, ela pode não querer está na frente das câmeras, eu não quero tirar esse direito de escolha dela. Quando ela crescer o suficiente e disser: ‘Mãe, quero está nas mídias sociais’, nós teremos uma conversa. Mas por enquanto, até que ela tenha condições de tomar decisões por ela, violar esse direito não me parece ser justo para ela”.

“Mas novamente eu digo, isso é uma escolha pessoal minha e do meu marido, eu acho admirável os pais que publicam fotos de seus filhos nas mídias sociais. Cada família sabe o que é melhor e certo para sí, e eu não acho errado pais que postam fotos de seus filhos, para eles, as coisas funcionam melhor assim”. Concluiu Troian.

FONTE: SELF

23.10.2017

Glamour: Troian Bellisario quer etiquetas em todas as fotos com photoshop

No último sábado, Troian compartilhou um post sobre uma nova lei na França que exige que as fotos de propagandas que foram “photoshopadas” tenham uma etiqueta de aviso, ela salientou a importância disso e pediu para os EUA também aderir. O site da revista Glamour fez uma matéria sobre isso, confira traduzido abaixo:

Em um pedido para ter mais transparência nas propagandas, Troian Bellisario está impulsionando que as marcas que usam photoshop em suas campanhas usem etiquetas avisando – uma jogada que irá ajudar as meninas e mulheres que sofrem com a imagem corporal e distúrbios alimentares, assim como ela faz, levantando os padrões potencialmente perigosos de beleza.

No sábado, ela postou um vídeo do ATTN, sobr uma lei na França que requer que as imagens sejam etiquetadas se foram ajustadas no photoshop para fazer as modelos parecerem mais magras – e seu apoio a essa medida.

Thank you @attndotcom for sharing this. I do not agree with all of this. I do not want to BODY SHAME Naturally thin women nor do I want to dictate whether or not they should work based on weight or whether or not they have a mental illness (ED) HOWEVER the thing I love about this is we in America Should have MANDITORY WARNINGS on images in ADvertisements & PRESS that have been doctored. Because the real issue (in my opinion) is that we are selling products (clothes, perfume, music, film) on unrealistic and doctored images of people. And I for one would want to know, I would want my friends to know and strangers and especially young men and women to know if they were looking at something real or something fake. Because then we can see clearly that we are being sold products on the basis of first making ourselves feel less than (not pretty enough not skinny enough not healthy enough whatever) so we “need to buy this product to be like the person in the ad. And feel better about ourselves” Well guess what. The person in the ad doesn’t even look like that. What an amazing world it would be if we could just acknowledge that. And then celebrate that we all look different, have different bodies and different backgrounds and histories, and then find all of those differences beautiful. Happy Saturday.

Uma publicação compartilhada por Troian Bellisario (@sleepinthegardn) em

“Obrigada ATTN por compartilhar isso. Eu não concordo com tudo isso. Eu não quero praticar body shaming com as mulheres naturalmente magras e não quero ditar se elas devem trabalhar no peso ou se tem alguma doença mental (Distúrbio alimentar) ou qualquer que seja, o que eu amo sobre isso é que nos EUA deveríamos ter AVISOS OBRIGATÓRIOS nas imagens das propagandas e imprensa que foram tratadas. Porque é um problema real (na minha opinião) que estamos vendendo produtos (roupas, perfumes, música, filmes) em imagens irreais de pessoas. E eu gostaria de saber. Eu gostaria que meus amigos soubessem e estranhos e especialmente jovens mulheres e homens saibam que estão olhando para algo real ou falso. Porque assim podemos ver claramente que estão nos vendendo produtos na base do marketing e nos sentimos menos inferiores (não bonitos o suficiente, não magros o suficiente, não saudáveis o suficiente, tanto faz) então “precisamos comprar esse produto para ser como a pessoa na propaganda. E nos sentir melhores consigo mesmos”. Bom, adivinha. A pessoa na propaganda nem é assim. QUe mundo maravilhoso seria se pudéssemos perceber isso. E então celebrar que todos somos diferentes, temos corpos diferentes e origens e histórias diferentes, e então achar essas diferenças bonitas. Feliz sábado.”

(Tem uma segunda parte da lei francesa – uma que ela não é muiito fã. Que é pedir para as modelos terem uma nota de médicos dizendo que elas estão saudáveis para trabalhar. Troian diz que ela não quer praticar body-shaming com mulheres magras naturalmente, e não quer ditar como elas devem ser baseado no peso ou se tem algum problema mental.)

Fonte: Glamour

Publicado por   |   Armazenada em: Matéria, Pessoal
20.07.2017

Primeiro dia de imprensa para Feed (17/07)

Resolvemos fazer esse post para juntar todos os acontecimentos do dia 17 de julho de 2017, primeiro dia de imprensa para Feed. Troian deu entrevistas para vários meios de comunicação e compareceu à alguns programas. Confira abaixo:

O dia começou com a Troian se preparando para o primeiro compromisso do dia, ela tomou conta do Stories do Instagram oficial da Teen Vogue. Confira alguns posts:

Troian foi para o programa Good Day Los Angeles, onde participou ao vivo e falou sobre Feed. Ela também participou de uma live no Facebook oficial do programa nos bastidores, confira abaixo:

Depois do programa, Troian se dirigiu aos estúdios do Young Hollywood (entrevista ainda não divulgada), e vocês podem conferir alguns Stories abaixo e as fotos em nossa galeria:

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Ela também passou nos estúdios do ET Online, confira abaixo:



E por último, Troian concedeu uma entrevista ao programa Millennial Hollywood, que foi ao ar no YouTube. Confira abaixo:

18.07.2017

Troian fala sobre Feed, PLL e Where’d Go Bernadette para o site Collider

Troian concedeu uma entrevista ao site Collider, onde ela conta a ideia de Feed, porque ela decidiu fazer dessa maneira e sobre seu novo projeto, Where’d Go Bernadette. Confira traduzido abaixo:

Feed é um verdadeiro trabalho de amor para Troian Bellisario, que escreveu, produziu e interpreta o papel principal no intenso filme sobre uma jovem chamada Olivia (Bellisario), que junto com seu irmão gêmeo Matthew (Tom Felton), nasceram em um mundo privilegiado que espera sucesso e que seus futuros sejam brilhantes. Quando uma tragédia inesperada os separa, Olivia precisa aprender a sobreviver sem sua metade, o que vai testar o quão longe ela está disposta a ir para não quebrar sua ligação.

Durante essa entrevista pelo telefone com o Collider, a atriz Troian Bellisario falou sobre o que a fez querer explorar sua luta do passado com um distúrbio alimentar dessa maneira, como ela queria mergulhar no assunto no primeiro roteiro, o apoio e feedback que teve dos amigos e família, como o filme terminado se compara com o que ela imaginava, e querer dirigir um filme. Ela também falou sobre as sete temporadas que passou em PLL e o que ela tira dessa experiência, bem como sua animação por ser uma parte do novo filme de Richard Linklater, Where’d You Go Bernadette.

Collider: Como você decidiu contar essa história dessa maneira, e explorar seus próprios sentimentos e passado com um um distúrbio alimentar dentro disso?
Muitas vezes, as pessoas tem ideias falsas sobre o que significa lutar contra um distúrbio alimentar, e eu realmente queria achar uma maneira de transmitir uma narrativa que iria desafiar as expectativas das pessoas do que elas pensam da anorexia ou um distúrbio alimentar, e o que eles pensam que parece ou é sentido pela pessoa que passa por isso. De onde isso veio, para mim, era para que as pessoas que nunca lutaram com isso tivessem empatia, e uma grande parte disso era personificando a doença em um personagem que você conhecia e confiava e amava desde o começo. Você viu porque Olivia amava seu irmão Matt, então se ela fosse ouvir ele dizer essas coisas para ela, ela ia seguir as ordens dele e confiar que ele tinha os melhores interesses. No fim, quando ela descobriu que aquilo não era seu irmão e ela estava ouvindo a doença falando com ela, eu pensei que seria uma maneira mais eficaz de tentar comunicar isso.

É uma maneira interessante e diferente de lidar com o assunto porque as pessoas normalmente focam na doença e não no lado humano disso.
Sim. Eu sou grata que você falou isso porque, para mim, muitas pessoas ficam dizendo, “Oh, você sabe que o que você está fazendo é perigoso, então porque você só não come?” O que eu estava tentando transmitir para muitas pessoas é que tem uma larga parte do seu distúrbio alimentar que é lidar com algo mais profundo. É um mecanismo de enfrentamento na sua vida porque eles funcionam. Essa foi uma coisa dura para mim. Eu queria transmitir isso, particularmente com Olivia no começo do seu envolvimento com a doença. Está ajudando ela a fazer o que ela precisa. Está ajudando ela a evitar o processo de luto após perder seu irmão. Está ajudando ela a manter esse exterior perfeito e satisfazer as expectativas de todos e ir para a faculdade. Está ajudando ela de várias maneiras. E então, inevitavelmente, o que isso vai fazer é tirá-la do controle e machucá-la. Isso foi realmente importante para mostrar não o lado positivo, mas porque é tão sedutor e porque você é puxado tão profundamente.

Depois de ter terminado o script, quem foi a primeira pessoa que você deu para ler e dar o feedback, e você recebeu algum que você considerou e incorporou nele?
Muitos dos meus amigos leram esse script e me deram muito apoio e conselhos e pensamentos. Principalmente, eles me apoiaram porque muitas dessas pessoas, incluindo minha família, tem muita experiência com a escrita. Ambos dos meus pais são escritores, e quando eles leram o script, a coisa maravilhosa é que eles não viraram e disseram, “Tudo bem, aqui é onde seu terceiro ato desmorona.” O que eles disseram foi, “Aqui estão as partes que eu pensei que seriam mais fortes. Aqui estão as partes que eu acho que você poderia se apoiar mais. Se essa é sua experiência, você precisa confiar em si mesma o suficiente para seguir em frente com isso.” Foi realmente maravilhoso. Além disso, trabalhei com algumas pessoas realmente maravilhosas. Teve um produtor, chamado Jon Avent, que eu falei sobre isso, que foi maravilhoso e tentou me ajudar a fazer isso por um bom tempo. Ele foi muito útil em me apoiar e apoiar o script e me guiar. E então, por último, quando pude fazer com meu melhor amigo, Tommy Bertelsen, que é o diretor, ele foi muito instrumental para mim e disse, “Aqui está a parte onde eu acho que sei o que você está procurando porque te conheço, mas eu acho que precisa ser puxado para algo mais forte, ou dessa maneira. É assim que precisamos configurar isso, visualmente, para que possamos realmente dirigir o que está acontecendo nessa cena.” Então, eu tive muita ajuda e apoio maravilhosos ao longo do caminho.

Como esse filme finalizado se compara ao que você imaginou, quando você acabou de escrever o script?
Oh, Deus, isso é sempre um desgosto, certo?! Você sonha algo, e eu vivi com esses personagens em minha cabeça por quase sete anos antes de atuar como Olivia. Uma das partes mais assustadoras para mim foi que eu estava tendo essa constante experiência dissociativa, onde eu pensava sobre a cena por anos e anos e anos, e então, do nada, foi tudo gravado e terminado. A quantidade de tempo que tivemos para gravar e as restrições de orçamento e os vizinhos gritando, ou qualquer coisa que nos afetava enquanto gravávamos, eu ficava meio, “Bom, essa é a cena.” Mas, essa é a dor de fazer um filme. Você tem uma ideia do que você quer que o filme seja, e então você grava e enfrenta o filme que você tem. E então, trata-se de fazer esse filme. Tem muitas cenas que tivemos que cortar ou editar ou reconstruir porque elas não funcionavam por x razões, ou era o orçamento ou tempo, ou algo assim. De repente, você fica, “Ok, qual é o objetivo dessa cena e como podemos gravá-la de uma maneira diferente?” Foi uma experiência criativa maravilhosa.

Você diria que você está mais nervosa sobre colocar seu primeiro script no mundo ou sobre atuar nisso e ter que falar sobre como sua própria vida foi inspirada em tudo isso?
Ambos! Meu Deus, totalmente os dois! Eu estou muito nervosa com o fato de que é meu primeiro roteiro. É um novo nível de vulnerabilidade, ao se colocar no mundo. É assustador! Mas eu acho que também é equilibrado pelo fato de que é uma história muito pessoal para mim. Eu tenho muito orgulho da história que contamos e o filme que fizemos. Com tudo que eu queria que fosse diferente, ou o que eu queria ter tido mais tempo ou dinheiro para fazer, acho que funciona. É uma peça linda e poderosa e eu sou grata que tive a chance de fazer.

Você também pode dirigir um episódio de PLL na temporada final. O próximo passo é dirigir um filme e também fazer isso em um que você também escreveu?
Oh, meu Deus! Eu acho que quero aprender mais antes de tentar isso. Uma das maiores coisas para mim, com Feed, que eu disse a mim mesma um tempo atrás foi, “Ou eu vou atuar nisso e eu vou fazer assim, ou eu vou esperar um bom tempo e conseguir uma experiência com direção e então eu vou dirigir com outra pessoa como Olivia.” Eu sabia que eu não queria fazer os dois. Eu sabia que a maneira que eu queria entrar e me envolver com a personagem e eu não queria me preocupar sobre nada que meu diretor tivesse que se preocupar. Foi um papel interno para mim que eu sabia que não poderia ter uma parte extra de mim que estava funcionando de uma maneira que eu tivesse meus olhos em tudo. E Tommy, meu diretor, foi maravilhoso, dessa forma. Ele era tipo, “Você está usando muitos chapéus, e eu só vou permitir que você use um chapéu por vez.” Então, ele viria até mim e diria, “Ei, eu preciso falar com minha produtora,” e teríamos uma conversa de produtores. E então, dizia, “Ok, ótimo, produtor fora. Volte a ser uma atriz. ” E foi maravilhoso porque ele me permitiu fazer uma coisa por ver, e me deu licença criativa e liberdade para fazer isso.

Você teve uma experiência em PLL que é muito rara, a série durou por sete temporadas e você estava lá. Quando você olhar para seu tempo na série, o que você acha que mais se destacará para você?
Apenas a experiência de trabalhar por tanto tempo com esse grupo de pessoas. Havia um nível de facilidade e conforto. Quando você faz algo por mais de 10000 horas – e eu fiz o cálculo e apareceu que eu atingi 10000 horas de atuação em PLL – isso, para mim, foi um momento louco que percebi a facilidade que eu sentia com essa personagem, ou tentar algo e falhar, ou ser ousada, ou me puxar. Nesse ponto, eu sinto que eu estava em casa, e não de uma maneira que eu estivesse entediada, mas de uma maneira que me era dada liberdade. Essas pessoas me viram atuar por sete anos. Se eu fizesse um take e estivesse ruim, eu não precisava ficar envergonhada. Eu poderia falar, “Ei, essa foi ruim. Me deixe fazer de novo.” Ter esse poder e liberdade artística, isso foi realmente importante e uma experiência realmente maravilhosa.

Você também fará parte do próximo filme do Richard Linklater, Where’d You Go Bernadette. Qual a coisa mais emocionante sobre esse projeto?
Oh, tudo! O material em si é esmagador. Tem muitos scripts que você lê e fica, “Ok, eu realmente gosto desse aspecto, mas eu queria que fosse diferente, ou queria que fosse mais forte.” Lendo esse script, eu fiquei presa em um mundo. Foi a mesma experiência que eu tive lendo o livro. Eu sou uma grande fã dos filmes do Richard Linklater, e eu sou uma grande fã do trabalho da Cate Blanchett. Por toda parte, parece que eu estou assistindo o trabalho dos mestres. Eu posso assistir artistas tocar e eu posso tocar com eles. Eu me sinto muito grata.

Você já começou a escrever outros projetos que você espera entrar em produção?
Por tantos anos, se eu ia sentar e escrever, seria para trabalhar em Feed, então é realmente estranho quebrar isso de só trabalhar em uma história. Para mim, é muito sobre me dar a liberdade de sentar e trabalhar nesse tratamento que eu tenho para um programa de TV, ou para trabalhar para um filme, ou escrever uma cena de outra história. É sobre o exercício de tentar expandir minhas habilidades como escritora porque eu me sinto muito nova nisso. Eu tenho muitas coisas que estou animada para escrever, mas é um processo constante, e eu acho que estou apenas começando minha experiência nisso.

Vindo de uma família que está no negócio, e você fez sua estreia como atriz quando era muito nova, quando você decidiu que era isso que você queria fazer e possuir essa decisão para si mesma?
Era algo que eu sempre quis fazer, desde muito jovem, e é por isso que eu era uma menina de 4 anos que já tinha meu primeiro trabalho de atuação. Eu tive sorte de crescer em um set e eu disse aos meus pais, “Eu realmente quero fazer o que os atores estão fazendo.” Eles foram gentil o suficiente para criar um papel para mim e me deixar experienciar isso, e eu fiz, mas eu voltei e eu fiquei meio, “Eu não sei se quero fazer isso. É entediante e você me faz dizer as falas várias vezes.” Eles não colocaram nenhuma pressão em mim para ser atriz. Não foi até eu ser adolescente que eu voltei até eles e disse, “Ei, eu tinha 4 anos, e agora eu não tenho problema em fazer vários takes. Eu realmente quero ser uma atriz.” E eles diziam, “Ok, ótimo! Então, o que você vai fazer sobre isso?” Foi quando eu saí e procurei representação, e então eu percebi que eu não sabia nada sobre o ofício. Eu tinha atores que eu admirava e eu notei que todos estudaram teatro, então foi quando eu comecei a me candidatas a escolas de teatro e queria ter uma educação e construir meu ofício. E não foi até meu primeiro ano da faculdade quando meu pai finalmente me disse, depois de me ver em uma peça, “Quer saber? Talvez você possa mesmo fazer isso.” E não é que eles não me apoiavam. Eles me ensinaram que as coisas não caem do céu no seu colo. Se você quer fazer disso uma longa carreira, você tem que tratar com respeito de uma arte e você tem que aprender constantemente.

Fonte: Collider

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18.07.2017

Troian fala sobre Feed para a Teen Vogue

Troian concedeu uma entrevista para a Teen Vogue, onde fala sobre Feed e sua relação com os distúrbios alimentares que ela teve no passado. Confira traduzido abaixo:

Troian Bellisario certamente está ocupada desde que PLL acabou mês passado. A atriz, que também fez sua estreia como diretora esse ano, está pronta para apresentar Feed para o mundo: um filme que ela escreveu, estrelou e produziu.

Depois de escutar Troian falar sobre o projeto, se torna claro que Feed é mais que apenas um filme – é um reflexo da própria história da atriz, enquanto simultaneamente serve como um veículo de discussão, conscientização e solidariedade importantes. O filme é centrado em uma colegial chamada Olivia Grey, que, quando conhecemos a primeira vez, está se inscrevendo nas melhores faculdades e buscando o título de líder de turma. Com o apoio de se irmão Matt, Olivia está ansiosa para cumprimentar seu ano final de escola com determinação e perseverança. Mas quando uma tragédia abala a família Grey, o mundo de Olivia virou de cabeça para baixo, e assistimos ela descer lentamente para as garras de um transtorno alimentar – e achar seu caminho de volta para a luz e saúde.

Troian já havia falado sobre a história de Feed, e como isso se relaciona com suas próprias experiências. A atriz vem sendo aberta com sua batalha contra a anorexia, explicando o filme com: “Eu sentei e escrevi uma versão da minha própria história. Não são os eventos exatos, mas o que eu queria fazer com esse filme era pegar o público e fazê-los entender como parece e como é lutar com essa doença.”

E é seguro dizer que sua missão foi cumprida. Enquanto todos os distúrbios alimentares são únicos, Feed consegue capturar algumas das qualidades universais da doença, retratando elas de uma maneira que seja relacionável para as pessoas que experienciaram, e de uma maneira que é educacional para aqueles que não tem. Troian conta a Teen Vogue que um dos seus objetivos era conseguir que o público visse os distúrbios alimentares de uma maneira diferente, para fazê-los entender que essa é uma doença mental série, não é um estilo de vida, ou dieta, ou uma escolha. Seu filme certamente tem a mensagem – e é importante.

Tivemos a chance de falar com Troian sobre o processo de Feed, sua própria história com a doença e como ela espera que a conversa sobre distúrbios alimentares vai mudar no futuro. E mais importante, ela tem uma mensagem poderosa para jovens que podem estar lutando agora – e suas experiências servem de prova que recuperação é possível, e que ninguém está realmente sozinho.

Teen Vogue: Você pode nos contar sobre o processo de escrever o script de Feed? O quanto a história foi baseada na sua própria experiência?
Troian Bellisario: Tem muitas diferentes inspirações. Eu sabia que eu ia escrever do meu ponto de vista, o que não reflete definitivamente todos que tem distúrbios alimentares. É alo que afeta pessoas de todas as raças, todos os padrões socioeconômicos, todos os gêneros. Eu queria examinar a doença de uma maneira que espero que desafie as expectativas das pessoas sobre o que elas pensam que são os distúrbios alimentares. Eu tive muitas pessoas em minha vida imaginando se era só uma obsessão com peso, ou uma necessidade de ser magra. Eu estava tentando transmitir para eles que era muito mais que isso. É uma doença cheia de camadas, muito complicada, realmente perigosa e não apenas vaidade.

TV: Do ponto de vista da atuação, como é interpretar um personagem que você criou?
TB: Foi realmente maravilhoso. Tem algo tão libertador sobre alguém escrever um personagem, e você fazer audição para ele, e então escolher você e dizer, “Você! Você é a pessoa que eu queria,” e você fica meio, “Oh, eu tenho essa permissão.” Criar Feed, escrever, produzir e então atuar nele foi muito de mim me dando essa permissão, e me valorizando e dizendo, “Não. Eu posso fazer isso. Eu acredito que posso fazer isso.” E foi muito desafiador porque tem vezes quando eu escuto a voz em minha cabeça dizendo, “O que te dá esse direito? Porque você devia fazer isso? E se tem alguém melhor? E se você não merece isso?” Acho que uma grande parte de mim continua a ter uma recuperação ativa no cara da minha doença que diz, “Não. Eu vou me dar permissão para fazer isso. Eu vou me dar permissão de ser suficiente, e eu vou me dar isso, como um desafio.”

TV: Dada sua própria experiência com distúrbios alimentares, foi difícil para você mergulhar na mentalidade da Olivia?
TB: Oh, absolutamente… Eu lembro de me dirigir ao diretor Tommy Bertelsen, e eu disse: “Porque estou fazendo isso comigo mesma? O que estou fazendo?” Ele se virou para mim, e disse: “E se esse filme ajudar outra pessoa a ter uma vida saudável? É por isso que você está fazendo isso.” E eu disse, “Ok. Sim. Você está certo. Apenas uma pessoa é suficiente.”

TV: Uma das coisas interessantes sobre o filme é que o personagem Matt age como a personificação do distúrbio alimentar, a “voz” que Olivia ouve. Dá a ideia de que um distúrbio alimentar é muito tangível para os telespectadores – era isso que você estava tentando transmitir?
TB: Absolutamente. Para alguém que experienciou, você sabe que quando essa voz fala, você se sente compelido a ouvir. Você está tentando evitar a punição, ou evitar a dor que vem de não escutá-la. Para alguém que não experiencia um distúrbio alimentar, eles tem que entender o porque alguém é motivado a seguir essas ordens. Personificando essa voz no Matt – alguém que Olivia amava, e era tão ligada – eu estava tentando mostrar para o público que ela seguiria ele em tudo, porque ela não queria perdê-lo novamente.

TV: O que você espera que as pessoas tirem do filme?
TB: Eu realmente espero que elas tirem o fato de que essa doença mental é um pouco diferente e um pouco mais complicada do que alguém só querendo ser vaidoso, ou alguém de dieta. Tem muita dor que eu experienciei… me sentindo incompreendida. Eu espero que alguém que assista esse filme que nunca teve um relacionamento desordenado com a comida diga, “Oh, uau. Isso é algo que eu não esperava.” Eles podem ter uma compreensão diferente disso.

E eu espero que… Possa inspirar as pessoas a procurar tratamento e levar isso a sério. Uma das coisas que eu realmente queria que as pessoas entendesse é que é assustador. Isso é perigoso, e você está colocando sua vida em perigo. Merece ser tratado com seriedade.

TV: E o que você diz para os telespectadores que se preocupam que podem se sentir engatilhados pelo filme? Você tem alguma sugestão de recursos?
TB: Essa é uma conversa importante. Eu sou muito grata que você trouxe esse assunto. Eu acho que é importante que as pessoas que estão lutando contra um distúrbio alimentar considerem seriamente se querem ou não assistir esse filme. Eu recentemente assisti o filme da Lily Collins, To The Bone, e eu achei que foi fantástico, e eu estou tão feliz que está aí. Se eu me senti engatilhada com ele? Absolutamente. Isso porque você não pode passar por essa doença, ou ser alguém que experienciou essa doença, e não sentar com isso por duas horas, e não se sentir engatilhado.

Agora, o mais importante para fazer é exercitar o auto cuidado e auto preservação e dizer: “Eu realmente me sinto… Eu posso assistir um filme como Feed hoje?” Talvez a resposta seja não, ou talvez a resposta seja, “Eu realmente quero sentar com alguém que sou aberta e honesta sobre minhas lutas, assistir juntos, e então falar sobre isso.”

A outra coisa maravilhosa que eu posso recomendar para as pessoas é a NEDA (Associação Nacional dos Distúrbios Alimentares). Eles tem um ótimo site e uma linha gratuita que pode te conectar com profissionais, se você não está em terapia ou procurando tratamento. Eu encorajo as pessoas a ter uma conversa sobre isso… Se não falarmos sobre, o estigma continua aí. Se não falarmos sobre isso, ou descrevermos isso, é um tabu. Uma das piores partes sobre sofrer esse distúrbio alimentar é o sentimento de isolamento e alienação, e sentindo que ninguém entende o que você está passando, ou ninguém tem empatia por isso, ou ninguém leva a sério. Temos que ser corajosos e falar sobre isso, como uma comunidade, e como cultura, e examinar isso, porque do contrário, nunca vamos tirar isso da escuridão.

TV: Absolutamente. Se você pudesse enviar uma mensagem para todas as jovens pessoas que podem estar lutando com um distúrbio alimentar agora, o que você gostaria que eles soubessem?
TB: Eu gostaria que eles soubessem que eles não merecem sofrer sozinhos, que eles estão sofrendo de uma doença que merece ser levada a sério. Merece ser tratada. Eles merecem apoio. Eles merecem viver uma vida feliz. Acho que uma das coisas mais dolorosas sobre distúrbios alimentares é que você fica preso em acreditar que essa é a única maneira que você vai viver pelo resto da vida. Não é verdade. Significa que você precisa ser corajoso, e vulnerável, e honesto, e você precisa falar com alguém e procurar apoio, mas você pode ter uma linda vida se você escolher se dar ajuda.

Fonte: Teen Vogue

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18.07.2017

Glamour: Troian em sua vida depois da anorexia: “Essa sou eu depois de 10 anos de recuperação”

Troian concedeu uma entrevista para a Glamour, onde fala sobre sua recuperação da anorexia e como seus pais reagiram a Feed. Confira traduzido abaixo:

Troian Bellisario sabe que seu novo filme, FEED, não vai ser fácil para seus fãs assistirem, “Eu realmente queria que as pessoas ficassem com medo da experiência,” ela fala sobre seu projeto apaixonado, que ela escreveu, produziu e estrela, que sai hoje nas plataformas de streaming. “Eu quero que as pessoas entendam que é uma doença perigosa e significa lutar pela sua vida.” É parte do porque ela queria que o título do filme fosse todo em caps lock. “Ver o tratamento do título como capturado na imagem [vida ou morte]. E o título se tornou em como podemos nutrir uns aos outros, e o que significa alimentar essa coisa dentro de você e assistir crescer enquanto você começa a sumir?”

Tem uma razão pela qual a aluna de PLL se sente forte sobre esse tópico. Tendo lutado contra a anorexia enquanto era adolescente, Bellisario, 31 anos, sabe em primeira mão a dor que essa doença pode causar. “É terapia constante,” ela diz sobre manter a doença sob controle, e também como “escolher consistentemente retornar para a saúde… porque você tem muita coisa para viver.”

Bellisario se abriu para a Glamour sobre sua estrada para a recuperação e a história que ela queria contar com o filme.

Glamour: O termo distúrbio alimentar é usado muitas vezes mas nem sempre compreendido. Como você se sente sobre isso?
Troian Bellisario: Eu pensei sobre isso, e eu venho trabalhando com a NEDA (Associação Nacional dos Distúrbios Alimentares), e eu soube que 20 milhões de mulheres e 10 milhões de homens na America em um momento de suas vidas vão passar por um envolvimento com um distúrbio alimentar. Quando eu era mais nova e estava no tratamento, eu ficava meio, “Todos tem uma relação estranha com a comida! Minha mãe tem, meu pai tem, então porque eu sou a única que está lutando assim?” Muitas pessoas falam comigo sobre comer desordenadamente versus ter um distúrbio alimentar, e essa é uma distinção importante. Eu odeio colocar rótulos nas coisas, mas é um guarda chuva importante em cima desse termo onde podem ter muitas subcategorias diferentes e experiências que as pessoas podem ter. Você pode ter um relacionamento desordenado com a comida, mas ter um distúrbio alimentar é um indicativo de doença mental, o que eu acho que precisa de tratamento e reconhecimento de uma maneira diferente.

Glamour: Exatamente. Muitas pessoas lutam com a comida e imagem corporal. Eu não conheço um ser humano que está perfeitamente feliz com seu corpo todo o tempo.
TB: Isso pode ser esperado nos dias de hoje e nas idades de hoje, particularmente com cada representação que temos na mídia. Isso foi uma grande coisa para mim, e o porque eu queria tanto fazer FEED. Muita da minha experiência nas redes sociais e ser uma atriz era que eu tenho muitos jovens que vem a mim e dizem, “Oh meu Deus, você é tão perfeita!” e “Olhe essa foto! Você está perfeita!” e não é apenas muita pressão para mim, mas é uma informação falsa. Isso sou eu com duas horas e meia de cabelo e maquiagem. Essa sou eu depois de 10 anos de terapia para recuperação. Eu não sou perfeita. Eu estou superando todos os dias e todo mundo também está – isso merece ser reconhecido.

Glamour: Quando você escreveu o script, o quanto você colocou da sua vida?
TB: Definitivamente as qualidades perfeccionistas. Eu sentia muita pressão no ensino médio para ser muito boa. Eu me esforçava demais para fazer isso, o que foi grande parte da minha doença. Tem partes de mim que estão na Olivia, mas tem muitas outras parte de outras pessoas que compartilharam suas histórias comigo. O que eu notei é que compartilhamos muitos dos mesmos sentimentos, mesmo que nossas vidas sejam totalmente diferentes. A voz parecia a mesma de várias maneiras. E foi tão poderoso para alguém que tivesse uma raça ou gênero totalmente diferente.

Glamour: Seus pais já assistiram o filme?
TB: Meu pai viu, e minha mãe vai assistir comigo pela primeira vez [hoje], mas ela leu o script. Meu pai disse que ele pensou que o que eu fiz foi corajoso e que ele estava orgulhoso de mim. Quando minha mãe leu o script, fez exatamente o que eu queria, que quando eu estava passando por isso com meus pais e meus irmãos, eles não entendiam. Eles ficavam meio, “Porque você só não come? Você está colocando sua vida em perigo, você não pode ir para a escola, intervimos, você não pode só comer?” E eu não conseguia comunicar isso para eles. Depois que minha mãe leu o script, foi meio que, de repente, “Oh meu Deus, não tinha nada a ver com o seu peso, e era sobre isso e sobre controle.” Tudo que eu vinha tentando falar para eles ficou claro de repente porque eles puderam assistir e ver do meu ponto de vista. Então eu me senti muito grata.

Glamour: Você começou a escrever FEED oito anos atrás. Eu imagino que tem ambos prós e contras que levou tanto tempo para ser feito.
TB: Sim, e eu estou grata que aconteceu assim. Eu escrevi FEED três meses antes de pegar PLL, e aí foram sete anos tentando fazer FEED durante os hiatus, conseguindo o dinheiro, encontrando o produtor certo, diretor, elenco. Cada vez eu ficava meio, “Nunca vai acontecer? Será que eu não deveria colocar essa história pra fora?” E então finalmente quando tudo se juntou da maneira que se juntou e com PLL acabando e de repente eu pude colocar pra fora essa história e ter uma fã base que é tão aberta e receptiva em tudo que eu faço, o que eu sou muito grata, eu fiquei meio, oh, é por isso. É por isso que não aconteceu por 8 anos. Eu queria que essa história atingisse e afetasse o máximo de pessoas possível e que fosse vista pelo máximo de pessoas possível, e eu não acho que poderia fazer isso sem minha fã base construída ao longo desses oito anos. Eu sou incrivelmente grata.

Glamour: O que você quer que as pessoas saibam dizer para alguém que está passando por um distúrbio alimentar, assim que entrarem em recuperação também?
TB: Para as pessoas que estão assistindo alguém lutar, eu acho que é importante transmitir para eles que você não quer perdê-los. Uma das coisas mais dolorosas é quando dizem, “Só coma isso!” ou “Engorde um pouco que você vai melhorar!” Isso não é verdade. Também, tem tantas pessoas que estão sofrendo de distúrbios alimentares que parecem saudáveis que você não imagina que elas tenham um problema. É importante ter a paciência e a empatia de sentar com alguém e dizer, “Eu sei que você vai lutar mesmo que coma isso ou não, e eu não quero te perder e eu quero que você seja saudável, e eu quero que você viva uma boa vida.”

Glamour: Tendo passado pelo por disso, quais técnicas que você usa para que não caia nos antigos hábitos? Como você se certifica de ficar bem?
TB: Terapia é muito importante. Terapia constante. Particularmente gravar esse filme [onde eu tive que perder peso] e me envolver [com esses demônios]… Foi algo que todos os meus amigos e família ficaram meio, “Não vamos deixar você voltar para isso sem levar isso muito, muito a sério.” Para mim, eu ainda estou descobrindo. Uma coisa interessante sobre essa doença mental é que quando você se comporta nesses padrões, eles criam caminhos neurais em seu cérebro. É difícil não ser coerente com eles, e é por isso que a recuperação demora tanto, porque você literalmente precisa criar novos caminhos neurais. Durante minha quase década de recuperação, eu venho podendo criar esses caminhos, mas isso não significa que os pensamentos e as compulsões não estão presentes. É sobre fazer a escolha que consistentemente retorna para a saúde, para consistentemente reinvestir em sua vida, porque você tem muito para viver. Eu acho que me lembrar disso, me lembrar que eu não teria o relacionamento que eu tenho com meu marido e ter o relacionamento com o distúrbio alimentar. E poder ter uma vida completa, uma carreira completa, e isso foi uma grande coisa para mim. Eu não posso representar outros papéis [ou áreas da minha vida] se minha saúde estiver em mal estado.

Fonte: Glamour

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18.07.2017

Troian Bellisario fala sobre seu distúrbio alimentar

Troian conta para o site Lenny Letter como é sua relação com seu distúrbio alimentar em uma redação emocionante. Confira traduzida abaixo:

Estávamos nadando a segunda volta no lago quando eu parei de sentir meus dedos. Quando você pula pela primeira vez na água gelada você grita, procura por ar, mas imediatamente ri porque isso te faz sentir extra vivo. Você aprende, depois de alguns pulos, que você não precisa temer o frio. Você se move, e some. Logo, como se você estivesse dentro de uma casa olhando uma tempestade de neve que bateu ligeiramente na janela. Você sabe que tem frio ao seu redor, mas não pode te machucar.

Por um tempo, esse tipo de entorpecimento me fez sentir invencível.

Mas agora, talvez meia hora depois na água, o frio voltou, e não só apenas do lado de fora da janela, está na minha pele. Sob a superfície, eu provavelmente parecia como um peito de frango sentado sob o plástico em uma geladeira de mercearia, palida e em pimpo. Então está em minhas juntas, dificultando o movimento. Logo, está em meus ossos, tanto que mesmo que eu soubesse que estava chutando minhas pernas, eu não conseguia dizer onde elas terminavam e onde a água começava. Eu não tinha certeza se tinha mais dedos.

De repente, eu estou em um território muito familiar. Eu sabia que deveria sair da água antes de me machucar ou ficar doente, mas eu não fiz isso. Só continuei nadando.

Aqui estou, 31 anos de idade, e ainda estou negando ao meu corpo a única coisa que ele está me pedindo para fazer: cuidá-lo.

Quando eu gravei o piloto de PLL, era dezembro em Vancouver, e eu tinha 24 anos. Estávamos gravando uma cena de verão (o exterior do funeral da Alison, a queen B de Rosewood), e mesmo que eu não lembre o quão frio estava do lado de fora, eu posso afirmar que estava muito frio para nevar. As meninas e eu estavámos vestidas em vestidos curtos pretos com saltos. Depois, na edição, eles aumentaram a saturação, colocaram um efeito dourado e BAM, parecia que estávamos suando em julho. Mas enquanto estávamos gravando, bem, era dezembro no Canadá.

“Gravando!” gritou o assistente do diretor, e alguém aparecia para tirar os casacos dos nossos ombros rapidamente. Todos assistiam, esperando que conseguíssemos a cena antes que nossas mandíbulas trancassem e nossos ombros chegassem nas nossas orelhas. Eventualmente, Leslie, nossa diretora, gritava “Corta!” e as lindas e quentes jaquetas desapareciam.

Querendo ser o mais profissional possível, eu puxei de volta o muco que estava ameaçando destruir cada take e forcei meus ombros a ficarem onde estivessem, mesmo que eu pudesse ver minha respiração no ar. Eu olhei em volta: Lucy, Ashley e Shay pareciam com frio mas bem; elas pareciam profissionais, poderosas. Porque eu não era assim? Eu empurrei esse pensamento pra longe. Engula isso, Bellisario, faça seu trabalho;

Então veio o ponto onde eu mencionei de improviso, “Huh, eu não sinto meus pés.” “Pare!” uma voz gritou, e um anjo em forma de membro da equipe veio até mim e exigiu que eu a seguisse para dentro da igreja perto de onde estávamos filmando.

Ela me sentou, tirou meus sapatos, e começou a esfregar meus pés. Ela me pediu para avisar quando eu estivesse sentindo eles novamente. “Não se preocupe com meus pés! Eles estão ótimos!” eu tentei me afastar dela, meus olhos indo até a equipe que estava esperando ali perto. Eu estava atrasando a produção, uma produção que custa milhares de dólares por minuto, tudo por um comentário estúpido sobre meus pés estúpidos. Eu comecei a entrar em pânico. Todos iam pensar que eu sou uma diva, que eu não posso fazer isso, que sou uma atriz horrível e que eles nunca iam querer trabalhar comigo novamente.

Mas o anjo permaneceu resoluto. Ela me disse que ela trabalhou com pessoas que perderam os dedos por congelarem, e ela não ia ver eu perder os meus. Eventualmente, eu anunciei (com sinceridade) que estava sentindo meus pés novamente, e ela me deixou ir.

Eu me preparei para receber gritos de alguém, qualquer um, em posição de autoridade. Como você ousa segurar essa produção? Como você pode ser tão fraca? Tão exigente! Mas não teve punição, nem mesmo um olhar de canto. Todos só me perguntaram se eu me sentir melhor e se estava pronta para voltar a cena.

Porque eu precisava de permissão de um completo estranho para cuidar de mim mesma?

Sete anos depois (e mais sábia?), lá estava eu, nadando em um lago por diversão, e ainda sim não podia fazer isso. Meu amigo e eu casualmente concordamos de tentar por três vezes na volta do lago. Era um desafio divertido quando anunciamos brincando para o resto dos amigos e família. Mas agora, vindo do corredor da segunda volta, eu podia sentir meus membros se fechando. Assim como em Vancouver, apesar do meu corpo desesperadamente precisar de algo, eu não queria parecer fraca ou desapontar as pessoas. Onde estava meu anjo para cuidar de mim agora?

E daí? Você pode dizer. Não seja doida; você pode sair da água a qualquer momento. Quem se importa? Boa pergunta. Eu me pergunto isso todo o tempo. Quem se importa se eu não posso nadar todo esse tempo na água fria? Quem se importa se eu preciso parar uma cena para cuidar dos meus dedos. Quem se importa?

Eu me importo, disse uma voz familiar em minha cabeça. Oh, certo. Você;

Minha amiga é uma nadadora de longa distância e ela parecia com frio mas pronta para continuar.

“Troian, você quer parar?”

Aquela voz, aquela voz familiar atrás do meu crânio me diz que se importa. Se importa se eu exijo coisas de uma produção, se importa se eu sair cedo, se eu falhar. É uma voz que eu conheço intimamente; é meu maior e melhor inimigo. Eu sei o que essa voz vai dizer se eu parar. Eu sei da encrenca que eu estaria.

“Não,” eu disse, meus dentes tagarelando de excitação. “Estou bem!” ela não estava caindo nessa, mas combinando com minha determinação, fomos assim mesmo. Quando voltamos, quem animou os frios e cansados guerreiros? Quem elevou a honra e nos alimentou com bebidas quentes para comemorar? Ninguém, porque esse era um desafio necessário para ninguém além de mim mesma. Não tinha grande competição, exceto entre eu e meu corpo e minha cabeça.

Como alguém que luta contra uma doença mental, meu maior desafio é que eu nem sempre sei qual voz dentro de mim está falando. A voz do meu corpo, a que diz, Troian, estou com frio, me tire do lago, ou minha doença: Você disse a todos três vezes, então você não pode desapontá-los. Você é suficiente. Quem liga para a diferença entre duas e três vezes? Eu ligo.

Tem uma parte do meu cérebro que desafia a lógica. Uma vez, me convenceu completamente que eu deveria viver de 300 calorias por dia, e em algum momento, me disse que isso era muito. Aquela parte do meu cérebro é minha doença, e teve uma época que isso tinha autoridade absoluta sobre mim. Quase me matou, e você pode ver que mesmo se eu tivesse vivido em recuperação por 10 anos agora, ainda acha maneiras divertidas e insidiosas para me impedir até hoje. Foi uma jornada difícil encontrar meu caminho de volta a saúde. Durante uma introspecção difícil, cuidados médicos e mentais intensos, uma família que me apoia, amigos, e um paciente e amável parceiro, eu sobrevivi, o que é raro.

Mas eu não quero só sobreviver aquela parte da minha vida. Eu quero criar em rebelião. Eu quero parar de olhar para os relógios. Eu quero pintar todo o chão e construir uma parede de feedbacks no amplificador tão alto para que eu grite acima dele e de frente para minha doença: EU SOU SUFICIENTE!

Não é assim tão fácil. Às vezes ainda me encontro sendo empurrada por um mestre invisível, trabalhando até o ponto da exaustão, nadando com dedos entorpecidos. A voz da minha doença está comigo todos os dias. Eu estou praticando ignorá-la, pela maior parte do tempo, mas ainda está aqui, encontrando novas maneiras de me prejudicar. É por isso que eu escrevi Feed. Eu queria canalizar aquela voz dentro de uma história e fora de mim. Eu queria criar uma personagem que também se perguntava se ela era suficiente.

Escrever, produzir e atuar nele me ajudou a obter mais um grau de separação da minha doença no que eu sei que vai ser uma vida de recuperação. É minha maior esperança que alguém que assista, que luta com os mesmos desafios que eu luto, pode pensar, E se eu sou suficiente também? Então com toda a coragem que posso reunir, eu dou isso a você, eu dou isso para essa pessoa, na esperança que isso a faça se sentir suficiente.

Talvez no momento que você assista, eu vou ter saído da água fria e estarei me aquecendo no sol.

Troian Bellisario escreveu, produziu e estrela no filme independente Feed, que foi lançado pela Sony Pictures nas plataformas digitais americanas hoje, 18 de julho.

Fonte: Lenny Letter

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